REDESCOBRINDO OS DESCOBRIMENTOS

Duas pesquisadoras brasileiras, em trabalho acadêmico, ´descobriram´ na Torre do Tombo / Biblioteca Nacional, em Lisboa, documento que mostra a importância do período pedro-joanino e das investigações científico-marítimas de Duarte Pacheco Pereira (um dos representantes do João II no Tratado de Tordesilhas).

As pesquisadoras, buscando dados acerca da importância do “língua” [pessoa que traduzia as falas nativas da Ilha do Brasil para os colonos, ao tempo João Ramalho), encontraram um documento muito importante: a Carta de Privilégios, de 3 de Abril de 1487, concedida por João II a João Ramalho, cidadão de Vouzela, na qual o faz Cavaleiro do Rei.

O que isso significa? Que os estudos do Prof. Alfredo Pinheiro Marques, da Universidade de Coimbra, ganham maior dimensão acerca das navegações portuguesas na era do duque-regente Pedro e do seu neto e rei João II, além de que Duarte Pacheco Pereira tem agora tanta importância no mesmo contexto quanto o capitão Sancho Brandão, da marinha mercante do rei Afonso IV, capitão que, em 1342, arribou por acaso ao norte da Ilha do Brasil (assim denominada por Afonso IV ao papa Clemente VI, em Fevereiro de 1343 | doc guardado na Biblioteca Secreta do Vaticano). Ora…, João Ramalho desembarcou na Ilha do Brasil bem antes de Colombo se perder no mar de longo e, bem antes, de Cabral fazer a volta grande a oeste de Cabo Verde para fincar, em Abril de 1500, o padrão da posse lusa naquela Ilha do Brasil e retornar à rota da Índia.

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